quinta-feira, 29 de agosto de 2013

2013 - Labirinto, por Sarah Rodrigues

Estou perdida em meus pensamentos.
Em um labirinto sem fim...
Correndo em direção da felicidade,
Sempre com intuito de finalizar algo que nunca vai acabar...
Alguém me ajuda?...
O meu cansaço não me deixa mais pensar.
Eu só queria poder dormir e não ter que acordar...
Será que se eu morresse agora você iria se importar?...
Me lembro...
Que um dia eu consegui... fazer você tentar entender...O porquê...
De eu gostar tanto de você!...
Talvez seja esse meu erro em teimar
Em algo que nunca vai se realizar...e acreditar que um dia possa me amar...


Sarah Rodrigues, 9º ano (8ª série), 2013.

2013 - A Realidade, por Daisy Cristine

O menino de cabelos castanhos e olhos negros 
Um menino carinhoso, educado e charmoso
É esse que está em minha mente 
É esse que vem me perturbando, dias e noites
Por que eu só penso em você? Por quê? 

Sinto um aperto no coração 
Ao lembrar que isso tudo é ilusão,
Que príncipes encantados só existem em contos de falas,
Em vidas reais não.

A vida é bem dura
Tens que saber lidar com as pessoas,
Principalmente os que te ignoram,
Assim não ficarás magoada
Pois já estarás acostumada.

Todos temos que aprender a levantar
Para não tropeçar em pessoas que deixamos largadas 
Como se não fossem amadas.




Daisy Cristine, 9º ano (8ª série), 2013.




2013 - Minha Única Companhia, por Sarah Rodrigues

Em todas as horas, em todos os lugares, ela está ali comigo, do meu lado. Parece um carrapato: me atormenta o dia inteiro. Já está até virando meu maior pesadelo! É só eu colocar o fone de ouvido, que ele já vem. E quando ele vem, as lembranças voltam... E não são lembranças boas e sim, ruins... coisas que eu jamais vou esquecer.

É como um grande vazio no meu peito. Quando me abraçam, a batida do coração da pessoa faz um ''eco'' horrível dentro de mim! É uma dor insuportável, que aparece do nada e que, de repente, me faz ficar doente, e que a única cura pra essa dor é você...

Mas você sempre está distante. Você não percebe que você é a única pessoa que eu amo.

Hoje em dia, estou tentando viver "meio viva". Estou tentando te esquecer. Estou virando amiga do meu silêncio da minha solidão.

Estou tendo coragem de me enfrentar.

E, que eu saiba, ficar com o ''NADA''.

E, mesmo assim, sentir como se estivesse aqui comigo...



Sarah Rodrigues, 9º ano (8ª série), 2013.

2013 - Será?, por Aline Mello

Uma caixinha vermelha escondida 
Guardada a mais de 15 chaves 
Dentro dela várias perguntas 
Mas há poucas respostas.. 
Muitos pensamentos, argumentos, saudades
Lá dentro é tudo junto e misturado 
Fico parada por um só segundo 
E várias perguntas me vêm:
Será que eu tenho azar no amor? 
Será que eu só mereço sentir a dor?
Será que um dia vou te ter?
Será que um dia você vai me perceber?
Essas perguntas ficam na minha mente 
Fico horas procurando uma resposta 
Mas aí olho para você e saio de órbita 
E uma pergunta maior me vem:
Um dia mais que amigos vamos ser?




Aline Mello, 9º ano (8ª série), 2013.

2013 - O Verdadeiro Amor, por Verônica Oliveira

Não há fronteiras para o amor...
Quando se ama de verdade, nada pode destruir essa paixão sem fim.
O amor é como um diamante,
que mesmo passando por coisas ruins, 
suporta tudo com força.

Ninguém no mundo pode separar a pessoa de sua alma gêmea...
Quando se acha o amor de verdade, sim,
quando se encontra sua metade,
Os dois se completam por toda a eternidade.

Quando se comprometem com uma pessoa até o fim,
Não há gesto maior do que aceitar dizendo "sim".

É isso que acontece no casamento.
Você se casa com seu amor, e se compromete
a ficar com ele a todo momento.

Até que a morte nos separe...
É essa a frase do amor.
Chega do "eu te amo", já pra muitos não tem valor.
Só traz rancor ao coração,
o que leva as pessoas a dizerem "não".

Só lhe conto que em minha vida inteira
Nunca amei de brincadeira
Para fazer outro sofrer?
Eu prefiro morrer!

Por isso, que ao falar com alguém sobre os
sentimentos que você tem,
Escute bem meu amigo,
não faça o mal a ninguém.




Verônica Oliveira, 9º ano (8ª série), 2013.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

2013 - Mia Couto na Fábrica de Cultura da Vila Nova Cachoeirinha



No dia 20 de agosto de 2013, os alunos do Projeto Grupo de Estudos dirigiram-se à Fábrica de Cultura da Vila Nova Cachoeirinha para ouvirem uma palestra do escritor moçambicano Mia Couto.



Na ocasião, o escritor falou sobre as influências brasileiras que recebeu antes mesmo de conhecer o Brasil. Falou também da ideia estereotipada que temos da África em geral e de Moçambique em particular. Falou que gosta muito de estar aqui, declarando: "Eu tenho uma dificuldade enorme em zangar-me no Brasil".



Mia Couto conversou sobre suas obras, sobre seu processo criativo e deu dicas para quem quiser se tornar escritor. São elas:
- Ter uma história;
- Ser capaz de dizer o que se quer dizer;
- Saber ouvir, pois o escritor é o "escutador".



Enfim, foi uma oportunidade única de conhecermos um escritor aclamado pela crítica e público.







segunda-feira, 26 de agosto de 2013

2013 - Cartas de amor, por Isabella Larroyd




Com um sentimento
Vou me expressar
Pego minha caneta
Pra me dominar

E assim, com palavras,
Me derramo em 
      Tuas cartas.

Assim, com sentimentos,
Vou me expressar sem medos
Porque quando estou ao teu lado,
Tremo, desde a cabeça até a ponta dos meus dedos...

Inacreditável o efeito que você tem sobre mim!
Te vejo tão longe...
Te sinto tão distante...
E assim me lembro do quão alucinante foi...

Posso até sangrar, que agora não dói mais
Já me acostumei com a dor
De um amor de verão assim, sem pudor!

Na verdade, está tudo errado!
O mais certo era te esquecer!
Um amor que não foi pra valer...

Mas mesmo assim, vou te levar pra sempre,
Tanto no coração, quanto na mente...
Pois tudo que eu escrevo é sobre você.
Agora o que me resta é escrever essa carta...
Expressando o quão burra fui
A ponto de acreditar que era pra sempre!




Isabella Larroyd, 9º ano (8ª série), 2013.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

2013 - Adolescência, por Christian Oliveira

Adolescência


Primavera da vida,
Onde tudo são flores!

Transição entre dois extremos.
Tempo de medos e questionamentos.

Descobrindo um mundo novo,
Onde não somos criança;
Mas também não somos adultos,
Onde tudo é novo.

É quando descobrimos o que é o amor,
Mas também o que é a dor!

Tempo de sorrir e de chorar!
E também de saber que tudo vai passar!

Quando aprendemos o que é bom
E o que é ruim!
Tempo de entendermos
Que as escolha que fizermos
É o que levaremos
Para o resto de nossas vidas!



Christian Oliveira, 9º ano (8ª série), 2013.



2013 - Adolescência, por Beatriz Militello

Adolescência


Tantas mudanças ocorrem...
Quantas coisas acontecem!
Parece tudo novo,
tudo diferente,
que tudo fica surpreendente.

E nos achamos tão independentes,
que até pensamos
que somos adultos,
mas só falamos do presente.

Temos nossos amores
e desamores.
Pensamos na pessoa especial,
como se não houvesse mais ninguém,
mas tudo é confidencial.

Queremos com os amigos sair,
e na casa deles ir e dormir.
Queremos apenas falar,
com outro adolescente conversar,
pois ele sabe o que você está a passar.



Beatriz Militello, 9º ano, 2013.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

2013 - Heitor dos Prazeres

Neste ano, a obra do artista Heitor dos Prazeres serviu de inspiração para a decoração de nossa Festa Junina.

Os alunos do Ciclo II estudaram sua biografia e elaboraram os painéis. Veja aqui o texto trabalhado em sala de aula:



HEITOR DOS PRAZERES

(23/09/1898 - 04/10/1966)





Lendária figura da fase pioneira do samba, nasceu no Rio de Janeiro e cresceu na zona do Mangue e da Praça Onze, trabalhando desde os 7 anos de idade e tendo inclusive sido preso por vadiagem aos 13.

Frequentava as primeiras rodas de samba na famosa casa da Tia Ciata e foi um dos fundadores da escola de samba Vai Como Pode, que mais tarde virou Portela, nos anos 20.

No final dessa década, desenvolveu uma rixa com Sinhô, o Rei do Samba, por causa da autoria de algumas músicas que Sinhô teria se apropriado indevidamente, como "Gosto que Me Enrosco", grande sucesso na voz de Mário Reis. Por causa da disputa, Heitor dos Prazeres compôs dois sambas satíricos, como protesto: "Olha Ele, Cuidado!" e "Rei dos Meus Sambas".

Na década de 30, teve sambas gravados pelos grandes cantores do rádio, como Mário Reis (que gravou "Deixaste Meu Lar") e Francisco Alves (que gravou "Mulher de Malandro"). Um de seus maiores sucessos foi "Pierrô Apaixonado", parceria com Noel Rosa, gravada em 1936 por Joel e Gaúcho, com arranjo de Pixinguinha e acompanhamento da orquestra Diabos do Céu. Outras músicas também populares foram "Lá em Mangueira" (com Herivelto Martins) e "Canção do Jornaleiro".

Heitor dos Prazeres foi também um artista naïf. A palavra naïf sugere um pintor ingênuo ou primitivista, ou seja, um pintor autodidata, que nunca frequentou uma escola de pintura. Na arte naïf observamos a simplicidade, a alegria, a liberdade de criação. A arte naïf retrata o universo do artista.

Em meados dos anos 30 começou a pintar mulatas, malandros, o samba, o mundo da favela, a paisagem que lhe cercou a vida inteira. Conhecia muito bem a geografia que predomina na cidade, que é muito mais do que os relevos dos cartões-postais como o Corcovado, Pedra da Gávea ou do Arpoador.

O frevo, em suas pinturas, dança típica de Pernambuco, tinha uma explicação: Heitor dos Prazeres pintava alegria em cores e encontrou na tradição pernambucana o ingrediente perfeito para complementar sua visão do Rio.

Passou a trabalhar na rádio, criando o grupo Heitor e Sua Gente e mais tarde integrou outros conjuntos de samba, como o Grupo Carioca, que contava com Cartola e Paulo da Portela. Nos anos 50 trabalhou como produtor e ritmista na Rádio Nacional.

Teve expressiva atuação como pintor, participando de exposições importantes como a Bienal de São Paulo, em 1951. Acredita-se que um de seus quadros tenha sido adquirido pela rainha da Inglaterra.

Em 1999, o Museu de Belas Artes, no Rio, realizou a mostra "As Três Artes de Heitor dos Prazeres", destacando sua atuação como pintor, poeta e compositor.

Fontes:


As obras do artista foram pesquisadas na internet, devido à escassez de material. Para consultar o que conseguimos encontrar, visite nosso álbum no: