quinta-feira, 26 de setembro de 2013

2010 - Amar, viver, lutar, de Magno Henrique

Amar, viver, lutar
São coisas que na vida dá para alcançar
Então, por que não voar?
Voar para o mar, que tão lindo é.

Sentir a água balançar
Ver o sol nascer
São coisas que dá para descrever
Então, acho melhor viver.

Para que desperdiçar a vida brigando,
Se a aproveitamos melhor beijando?
E por que ficar xingando,
Em vez de dançando?

A única coisa que sei
É que adolescente sou,
E a única coisa que eu quero
É uma grande aventura com uma pitada de amor!


(Magno Henrique, 8º D/9º ano, 2010)

2010 - Como as estrelas no céu, de Carla de Souza

A minha vida é como as estrelas no céu:
Quando está brilhando, algo de bom está acontecendo.
Quando ela brilha, estou muito feliz!

Mas tem dias que as estrelas não brilham no céu,
Como tem dias que não estou feliz.
Como tem dias difíceis,
Dias que sentimos saudades de quem amamos...

Por isso, nunca podemos desistir!
Não podemos desistir dos nossos objetivos,
Pois as estrelas nunca param de brilhar.

É por isso que somos capazes de sorrir
De ser feliz,
Pois as estrelas não brilham todos os dias,
Mas elas nunca deixam de brilhar...



(Carla de Souza, 8º D/9º ano, 2010)


2010 - Uma reflexão, por Gustavo Oliveira

As flores brotam, depois murcham
As estrelas brilham, depois se apagam.
A vida de um ser humano
É um mísero piscar de olhos.

Neste curto espaço de tempo
Um ser humano ri, chora, alegra-se, entristece,
Alegra alguém, decepciona alguém.
Nós temos mais decepções do que alegrias.

Nós, humanos, temos muitas maneiras
De conquistar alegrias, felicidades.
Muitos buscam alegrias em dinheiro,
No amor, na religião.

Temos muitos futuros promissores.
Desejos que desejamos realizar.
Muitos deles são impossíveis de se realizar.
Mas, no final, todos abraçamos
O eterno sono da morte.


(Gustavo Oliveira, 8º A/9º ano, 2010)


domingo, 22 de setembro de 2013

2008 - A Volta ao Mundo em Oitenta Dias, de Júlio Verne

No ano de 2008, alguns alunos da sexta série prepararam um Seminário de Literatura sobre a obra "A Volta ao Mundo em Oitenta Dias", de Júlio Verne.

Na ocasião, a estudante Gabriela Barbosa criou uma paródia a respeito da obra. Eis a letra:





A VOLTA AO MUNDO EM 80 DIAS

EU VOU CONTAR UMA HISTÓRIA
PARA VOCÊS
SE CHAMA “A VOLTA AO MUNDO”
1, 2, 3

HAVIA UM HOMEM,
UM HOMEM HAVIA
SEU NOME ERA PHILEAS FOGG,
MAS NINGUÉM O CONHECIA

ELE PRECISAVA
DE UM CRIADO
E APARECEU PASSEPARTOUT,
UM HOMEM ATRAPALHADO

ELE NÃO PERDIA
NENHUM SEGUNDO
ELE E SEU CRIADO
FORAM DAR A VOLTA AO MUNDO

PASSEPARTOUT,
MAS QUE TRAPALHÃO!
METEU PHILEAS FOGG
EM MUITA CONFUSÃO.

AGORA, CHEGA!!!

NÃO QUEREMOS SER
UM GRUPO IMORAL
SE VOCÊS NÃO LEREM O LIVRO,
EU NÃO CONTO O FINAL.


Parabéns aos alunos!
Este seminário foi realmente muito bom!

terça-feira, 10 de setembro de 2013

2013 - A Solidão que me Acompanha, de Francielly Fernandes

Na imensidão
de meus pensamentos
o que me domina
é a sensação
é o sentimento
de solidão.
De não te ter mais comigo,
De não poder estar mais contigo.

As horas passam
o sol nasce
e se põe
E a solidão
me acompanha.
Parece que a escuridão
me acompanha.

Aquela estrela,
aquela que me guiava,
se foi
para nunca mais voltar
para nunca mais brilhar
E aquele brilho tão bonito
que tanto elogiavam
falando "será eterno"
acabou.

Deixando um abismo
e dentro
só saudade
só solidão
Me deixando isolada
sem chão
Somente tendo como companheiro
a solidão.



Francielly Fernandes, 9º ano, 2013.

sábado, 7 de setembro de 2013

2013 - Eu Te Amo e Te Quero, de Mateus Carvalho




Quando estou com você,
Não enxergo mais nada...
Todos desaparecem e eu só enxergo o brilho do seu olhar.
Ai, como eu te amo!
Você não sai do meu pensamento, amor...

Lembro que você não me dava bola,
Mas o mundo dá volta
E agora vamos ver no que vai dar...

Eu te amo,
Eu te quero
Mais do que tudo na minha vida.
Só Deus sabe como lutei e sofri
Para que esse dia chegasse,
Amor...




(Canção composta por Mateus Carvalho, 9º ano
e apresentada no Sarau de Inverno das Oitavas em 2013).





2013 - Anjo, de Beatriz Menezes & Angela Alves



As minhas lágrimas agora são de solidão
Quem diria que seu amor seria traição
Eu tinha fé e confiava tanto em você
Mas a luxúria e a caridade são diferentes

Não vou negar
Que minha alma agora arde no fogo da depressão
O céu é o limite pra alguns; mas meu amor por você
Ia muito mais além:
Chegava na constelação.

Porque o brilho do meu anjo agora se foi
E tudo agora que eu tenho é ódio e solidão
E nos teus olhos de esmeralda eu tinha confiança
Eu e você éramos unidos pela aliança.
Mas agora se foi...

A aliança se partiu ao meio,
Mas as lembranças na minha mente ainda rodando estão
Tinha esperança de que tudo desse certo
Como as areias de um abismo rumo ao furacão

Você me trancou nessa sala,
Roubou a chave e trocou a fechadura do meu coração
Porque meu amor por você
Ia muito mais além:
Chegava na constelação.

Porque o brilho do meu anjo agora se foi
E tudo agora que eu tenho é ódio e solidão
E nos teus olhos de esmeralda eu tinha confiança
Eu e você éramos unidos pela aliança

A minha mente foi pra outro mundo
E todas as memórias ainda rodando estão
Deixando buracos em meus pensamentos
Que em mim sempre estarão.
Mas agora se foi...

Porque o brilho do meu anjo agora se foi
E tudo agora que eu tenho é ódio e solidão
E nos teus olhos de esmeralda eu tinha confiança
Eu e você éramos unidos pela aliança.
Mas agora se foi...




(Canção de Beatriz Menezes e Angela Alves, 9º ano,
apresentada no Sarau de Outono das Oitavas, 2013).



2013 - Catavento Cultural e Educacional


No dia 27 de agosto de 2013, alunos das sétimas e oitavas séries (oitavos e nonos anos) visitaram o Catavento Cultural e Educacional.

O espaço fica no antigo Palácio das Indústrias e oferece inúmeras atrações interessantíssimas, para todas as idades.



Na ocasião, os alunos visitaram (e se divertiram!) nas seguintes seções:

SEÇÃO UNIVERSO

Nave espacial: simulação do interior de uma nave espacial. Tiveram que cumprir diversas missões relacionadas à Astronomia.



Homem na Lua: ficaram sabendo de diversas curiosidades a respeito de nosso satélite natural.



Meteorito: viram e puderam tocar num meteorito de verdade. (Como o guia explicou, um verdadeiro E.T.: afinal, tudo o que é extraterrestre, é E.T., não é mesmo?)



SEÇÃO ENGENHO

Bola de sabão: oportunidade de entrar numa bola de sabão e perceber esse fluido por dentro.



Máquina de produzir eletricidade: Conceitos básicos de eletricidade estática. Quem estava lá sabe que foi uma experiência chocante!



DO LADO DE FORA

Esfera de granito pesando mais de duas toneladas pode ser girada com facilidade, graças a um intrincado sistema que usa a inércia como elemento principal, facilitando o movimento do objeto.



Puderam cochichar e serem ouvidos a 30m de distância!



Agradecemos à professora Aline por ter organizado este passeio cultural!








terça-feira, 3 de setembro de 2013

2013 - Minha Inspiração do Silêncio, de Milena Jesuíno & Francielly Fernandes

Peço apenas o teu silêncio
Como um criança pede
Uma flor;
Um velho pedinte,
Um bocado de pão.

Minha inspiração também está
Em silêncio.
Não consigo ouvir nada,
Não vejo nada,
Não sei nada.

Começo a observar,
A ouvir,
De repente, noto
Aqueles sons para os quais nunca
Prestei atenção
Seu volume aumentar.

Alguns agudos,
Outros graves;
Minha tela colorir,
Minha pupila a dilatar
A floresta da escuridão.
O sol a raiar, a penetrar,
A iluminar.



Francielly Fernandes & Milena Jesuíno.
9º ano (8ª série), 2013.



2013 - O Verdadeiro Amor, por Verônica Oliveira

Não há fronteiras para o amor...
Quando se ama de verdade, nada pode destruir essa paixão sem fim.
O amor é como um diamante,
Que mesmo passando por coisas ruins,
Suporta tudo com força.

Ninguém no mundo pode separar a pessoa de sua lama gêmea...
Quando se acha o amor de verdade,
Quando se encontra sua metade,
Os dois se completam por toda a eternidade.

Quando se comprometem com uma pessoa até o fim,
Não há gesto maior do que aceitar dizendo "sim".

É isso o que acontece no casamento:
Você se casa com seu amor, e se compromete
A ficar com ele a todo momento.

"Até que a morte nos separe..."
É essa a frase do amor!
Chega do "eu te amo", já que pra muitos, não tem valor.
Só traz rancor ao coração,
O que leva as pessoas a dizerem "não".

Só lhe conto que em minha vida inteira
Nunca amei de brincadeira.
Para fazer outro sofrer?
Eu prefiro morrer!

Por isso, que ao falar com alguém
Sobre os sentimentos que você tem,
Escute bem, meu amigo:
Não faça mal a ninguém.



Verônica Oliveira, 9º ano (8ª série), 2013.


2013 - Será?, por Aline Mello

Uma caixinha vermelha escondida,
Guardada a mais de 15 chaves.
Dentro dela, várias perguntas,
Mas há poucas respostas...
Muitos pensamentos, argumentos, saudades...
Lá dentro, é tudo junto e misturado.
Fico parada por um só segundo
E várias perguntas me vêm:
Será que eu tenho azar no amor?
Será que eu só mereço sentir a dor?
Será que um dia vou te ter?
Será que um dia você vai me perceber?
Essas perguntas ficam na minha mente...
Fico horas procurando uma resposta.
Mas, aí, olho para você e saio de órbita
E uma pergunta maior me vem:
Um dia, mais que amigos vamos ser?



Aline Mello, 9º ano (8ª série), 2013


2013 - O Som, por Milena Jesuíno

Muitos me perguntam
Que som é esse.
Eu te digo, pois é o 
Som mais emocionante
Que já senti.

Às vezes, ele vem sorrateiro
Que nem percebo,
Distraída com minhas emoções.
Sinto-me como numa montanha russa:
Aquela ansiedade de chegar no alto.
Quando chego, aquele barulho
Muda dentro de mim:
O que era medo
Se transforma em euforia.

Começo a ouvir o som,
A sentir o som,
Cada vez mais alto,
Quase me sufocando.
Então, grito, grito bem alto!
E aquele som
Que outrora entrou sorrateiro
Dentro de mim
Agora extravaso,
Liberando toda a emoção.
Então, eu te digo:
Este é o som do coração.



Milena Jesuíno, 9º ano (8ª série), 2013






2013 - Como o Vento, de Gabriela Gonçalves

Estou aqui te escrevendo,
Mesmo sabendo que você não vai ler isso.
Afinal, você se foi,
Deixando apenas a lembrança da pessoa maravilhosa que você era.

Anos e anos se passaram e a imagem de você vindo em minha direção permanece em minha memória.

Seu sorriso, seu olhar e seu jeito
São coisas impossíveis de esquecer.

Quando vejo sua foto, fico sem graça
Só pela sensação que tenho de você estar me olhando novamente.

Sempre que fecho meus olhos, lembro de cada detalhe do seu rosto, de cada bom e mau momento que passamos juntos.

Só aí que me dou conta de que aquilo nunca mais vai voltar.

Mas isso não me deixa triste,
Porque mesmo com você distante,
O nosso amor nunca mudou.
Porque o nosso amor é como o vento:
Nós não podemos ver,
Mas podemos sentir!



Gabriela Gonçalves, 9º ano (8ª série), 2013