Eu “tava” lá no canto
E perdi o meu sapato
Me faltou um pé
E fiquei envergonhado.
Não me aguentei:
Gritei, gritei e gritei.
A chata da minha irmã apareceu.
Perguntou quem estava gritando.
Eu disse: “Não fui eu!”
Sozinho lá no canto,
Com meus amigos me ajuntei.
Falei merda, eles foram embora
Então só fiquei
Com a bola.
Achei meu sapato;
Não estou mais com cara de macaco.
Pedi desculpa aos meus amigos.
Agora não fico no canto mais,
Porque sair dele sou capaz!(Paulo César de Alencar Borges, 5º ano, 2015).