sexta-feira, 22 de março de 2013

2013 - Mundos possíveis (3)

Seguindo sugestão do livro "O Céu: Guia de Campo", de Eduardo Banqueri, Carolina/6ªB criou vários planetas:








2013 - Mundos possíveis (2)

A Emanuella/6ª C criou o "Mundo das Perguntas". Veja!



MUNDO DAS PERGUNTAS


No meu mundo existem 4 continentes:
1º) Continente da Interrogação;
2º) Continente das Perguntas Inteligentes;
3º) Perguntas Sem Sentido e
4º) Perguntas Frias.
Também lá existe o Mar das Dúvidas e o Mar da Desconfiança.
Para você chegar até a Ilha das Respostas, você terá que atravessar os dois mares.
Nesse mundo existem habitantes com várias perguntas: você aceita respondê-las?

Emanuella Fernandes, 7º ano (6ª série), 2013.








2013 - Mundos possíveis (1)

Os sétimos anos (sextas séries) estão estudando na Sala de Leitura o livro "O Céu: Guia de Campo", de Eduardo Banqueri (Editora Escala).



Por sugestão do livro, alguns alunos desenharam seus próprios planetas, cometas e estrelas. Eis aqui a Galáxia criada pela Giovanna/6ªC:




quarta-feira, 20 de março de 2013

2013 - Escrevendo um poema a partir de outro (3)

Uma das propostas de redação do Grupo de Estudos consistiu na seguinte brincadeira: escolher um poema (ou letra de música), escrevê-lo em espaço duplo e, em seguida, preencher esses espaços com outros versos, criados pelo estudante.

Veja mais um resultado criativo aqui:



Pois já forjou o seu sorriso,
Ao pensar no paraíso
E fez do mesmo profissão
Para esconder as dores do coração
A vida é sempre aquela dança
Que se aprende quando criança
Onde não se escolhe o par,
Só se aprende a bailar
Por isso às vezes ela cansa,
Deseja voltar a ser criança
E senta um pouco para chorar
Como se o mundo fosse desabar

Alice Regina, 9º ano/8ª série,
a partir da canção "Umas e Outras", de Chico Buarque.

terça-feira, 19 de março de 2013

2013 - Escrevendo um poema a partir de outro (2)


Uma das propostas de redação do Grupo de Estudos consistiu na seguinte brincadeira: escolher um poema (ou letra de música), escrevê-lo em espaço duplo e, em seguida, preencher esses espaços com outros versos, criados pelo estudante.

Veja um resultado criativo aqui:





Este tempo, este lugar
Muito distante da realidade
Desperdícios, erros.
Acertos e dúvidas.
Tanto tempo, tão tarde,
Horas, minutos sem você.
Quem era eu para te fazer esperar?
Sem você nada sou.
Apenas mais uma chance, apenas mais um suspiro.
Um beijo, um toque, um olhar: é tudo que mais quero.
Caso reste apenas um
Sentimento não correspondido
Porque você sabe, você sabe, você sabe...
Que sem você não vivo


Mateus Felipe de Carvalho, 9º ano/8ª série
a partir da canção "Far Away", do Nickelback.

2013 - Escrevendo um poema a partir de outro (1)

Uma das propostas de redação do Grupo de Estudos consistiu na seguinte brincadeira: escolher um poema (ou letra de música), escrevê-lo em espaço duplo e, em seguida, preencher esses espaços com outros versos, criados pelo estudante.

Veja um dos resultados aqui:


Era uma vez, alguns erros atrás
Você dizia que me amava, mas nem olha para mim mais.
Eu estava na sua mira,
Pena que você me pegou sozinha.
Bem feito pra mim agora:
Fico pensando em você toda hora.
E quando eu me apaixonei intensamente
Você se foi e me deixou deprimente
E nada de desculpas
Você finge que não é sua culpa
Sabia que você era encrenca quando apareceu
Será que o erro é todo meu??

(Sarah Rodrigues, 9º ano/8ª série,
a partir da letra da canção
"I knew you were trouble", de Taylor Swift)


domingo, 17 de março de 2013

2013 - O Dia Mais Feliz da Minha Vida, por Sarah Rodrigues






O Dia Mais Feliz da Minha Vida

            Era uma tarde de segunda, eu estava voltando da escola sozinha quando, de repente, alguém esbarra em mim e derruba meus cadernos e livros no chão. Naquele momento, gritei:
            — Seu idiota!! Não olha pra onde anda não, é?
            Me abaixei e fui apanhar meus cadernos do chão, quando senti alguém me cutucando e falando com uma língua meio estranha:
            — Sorry, did I hurt you?
            Olhei pra cima e vi que era o Nathan Sykes, um dos integrantes do The Wanted. Fiquei olhando pra ele como se fosse uma boba congelada. Fiquei olhando alguns segundos, quando ele falou:
            — Garota? You está bem? Sorry... do not speak Portuguese. What's your name?
            Sorri e falei pra ele:
            — My name is Sarah, but what are you doing here?
            Ele explicou que estava num restaurante aqui perto, junto com os outros integrantes do grupo. Mas ele estava apertado e precisava ir ao banheiro e quando ele saiu, os amigos dele tinham ido embora, não estavam mais lá. Aí ele saiu à procura deles, mas não os encontrou.
            Então ele me pediu ajuda e, claro, aceitei, né?!
          Depois de algumas horas, o Nathan conseguiu achá-los e foi embora. Em forma de agradecimento, ele me deu um CD deles, um autógrafo e um ingresso para um show na área vip.

Sarah Rodrigues, 9º ano (8ª série), 2013.
A partir de proposta do Projeto Grupo de Estudos.

sábado, 16 de março de 2013

2013 - Dia Inesquecível, por Brunno Gomes



Dia Inesquecível


         Eu estava a caminho da padaria Lauzane, para comprar pãezinhos que a minha avó tinha me pedido, quando, de repente, vejo uma figura de óculos, fugindo de dezenas de fãs. Cocei os olhos e vi que era o Renato Russo.

         Na hora eu fiquei muito espantado! Então eu percebi que ele estava cansado de tanto correr e fui ajudá-lo. Os fãs não paravam de tanto correr, e estavam com camisas e cds da Legião Urbana e do Aborto Elétrico. Então eu cheguei perto do Renato, e disse a ele para se esconder atrás de um carro.

         Ele se escondeu, e quando a multidão de fãs chegou, ficou confusa. Então eu disse que ele tinha ido no sentido do supermercado Andorinha.

         Quando todos eles tinham ido embora, eu avisei o Renato que ele já poderia sair. Ele me agradeceu bastante, e disse que estava indo ao Rio de Janeiro, para falar com a banda Capital Inicial, e se reconciliar com o baterista Fê Lemos. Eu expliquei o caminho até a rodoviária de Santana, para que de lá, ele pegasse um ônibus para o Rio.

         Ele me agradeceu mais uma vez, e disse que iria conversar com o Dinho Ouro Preto, para compor uma música com o meu nome, em minha homenagem. Nos despedimos, e fui embora.


Brunno Gomes, 8ª série (9º ano), 2013.
A partir de proposta do Projeto Grupo de Estudos.

2013 - Só eu sei, de Vitória Silveira



Só eu sei


            Estava eu apreciando as ruas de Londres (é um sonho estar aqui, me belisca, se for possível...). Continuando, eu estava andando, quando uma pessoa esbarrou em mim. Quando fui olhar, tomei um tremendo susto: era ele na minha frente! (Isto não pode estar acontecendo; eu só posso estar sonhando...). Eu:
            — É você?
            Ele não disse nada; só tapou minha boca com a sua mão e me levou para um beco. Segundos depois, ouvi gritaria de fãs, chamando o nome dele:
            — Cadê ele?
            — Não sei!
            — Olha ele lá!
          Elas saíram como loucas, gritando... Minutos depois, os gritos foram ficando cada vez mais longe... O beco onde nós estávamos tinha só um poste, mas a luz ficava piscando a toda hora. Eu estava ficando com medo.
           Eu queria abraçá-lo, pedir autógrafos e fotos, mas não: eu fiquei paralisada com ele na minha frente. Eu não sabia se saía correndo de medo ou desmaiava por ele estar na minha frente.
            Ele foi tirando a sua mão da minha boca e disse:
            — Por favor, não grita.
            — Tudo bem.
            Fiquei olhando aqueles olhos azuis brilhantes. Não resisti mais e comecei a falar:
            — Por que você estava correndo?
            — Complicado; você não iria entender.
          — O que eu não iria entender? Que Louis William Tomlinson da One Direction está correndo ou fugindo de fãs que o amam tanto?
            — Mais ou menos isso... Faz um favor pra mim?
            — Claro!
          — Não conta pra ninguém que eu te conheço e me esconde? Eu tô cansado desta vida...
            Ele parecia mesmo estar cansado desta vida. Só observando seu olhar já dava pra ver que estava mesmo cansado de tudo aqui. E eu:
            — Tá bom!
            Abri minha bolsa, peguei meus óculos e um boné e falei pra ele colocar. Ele os colocou —  e já parecia outra pessoa.
            Nós saímos do beco e começamos a andar tranquilamente, até que uma menina parou a gente:
            — Vocês o viram?   — perguntou, mostrando-nos uma foto do Louis.
            — Não vi, não. — respondi. — E você, Joe? — perguntei dando um nome falso para ele.
            — Também não!
            — Tá bom! — disse a menina, indo embora.
            Nós continuamos a andar...


            Já se passaram meses e ninguém sabe mais sobre ele. Todos se perguntam: "Onde ele está?", "Ele está bem?", "Ele tá vivo?", mas ninguém sabe sobre ele... Mas eu sei.
                Toda hora passa na tv algum programa falando sobre ele, que os integrantes da banda estão procurando por ele, que já colocaram vários detetives e investigadores atrás dele... Mas nada sobre ele!
            Mas eu sei onde ele está. Só eu sei.
            Ele pode estar no fundo do oceano, numa ilha deserta, no final do mundo ou em Marte... mas só eu sei onde ele pode estar.
            Ele pode estar trancado a 7 chaves dentro de um porão, dentro de uma caixa, dentro de um quarto... mas só uma pessoa sabe onde ele está — e esta pessoa sou eu.
            Ele pode estar na sua frente e você não o reconhecer. Ele pode estar ao seu lado e você não perceber. Mas só uma coisa eu posso dizer: que só eu sei onde ele está.


Vitória Oliveira Silveira, 8ª série (9º ano), 2013.
A partir de proposta do Projeto Grupo de Estudos


2013 - Ai, meu Deus, é ele!, de Ângela Alves



Ai, meu Deus, é ele!




          Estava eu deitada na praia há um ano. O sol estava quente, mas ao mesmo tempo, o vento estava frio. Eu estava ouvindo a nova música do Justin Timberlake – Sexy Back (na época, era nova, tá?). Enfim, estava linda e maravilhosa, deitada na praia, quando alguém me cutucou e falou em inglês. Eu não entendi nada, é claro, pois ainda não fazia o cursinho da prô Elaine.

          Mas aí eu abri os olhos e vi! MEU DEUS, ERA ELE!!! O lindo gato perfeito do Justin Timberlake!!!

          Eu, lógico, "surtei por dentro", mas, por fora, pensei: “Vai que ele me ache louca ou estranha...” Me controlei e então Justin começou a falar em inglês. Ele percebeu que eu não estava entendendo nada e gritou:

           ̶  Help!

          E eu entendi que era “socorro”, por causa do filme Madagascar, quando o leão põe fogo na mulher de madeira. (Mas, ignoremos essa parte...)

          Então, eu peguei no pulso dele e perguntei se ele falava português e ele me disse que sim. Ele me explicou que estava “fugindo” de algumas fãs loucas e “perigosas”: elas eram taradas por rins! Peguei-o e levei-o para o carro do meu primo (que depois ficou muito nervoso comigo, por esse incidente). Justin me disse que eu era simpática e que não era como as outras (tarada por rins). Então, como disse, peguei o carro e dei as chaves para Justin  ̶  pois eu não sei dirigir. Ele gostou tanto de mim, que me pediu para ir junto, pois ele não conhecia nenhum lugar seguro por ali e eu poderia ajudá-lo.

          Então, fomos para a casa da minha avó, longe de tudo e de todos! A caminho de lá, confessei que era fã dele também. Ele se assustou e freou o carro com tudo. Pedi que ele se acalmasse e expliquei que não era como as outras; sabia me controlar.

          Chegando à casa de minha avó, não tinha ninguém por lá. Então, entramos pela janela da cozinha e ficamos por lá mesmo! Assim que minha avó chegou, expliquei tudo a ela e ela gostou muito de Justin e ele da minha família.

          Como já estava cansado dessa carreira exaustiva, decidiu ficar com a gente por um tempo. Porém, tínhamos que guardar segredo absoluto, por causa da imprensa e tudo mais.

        Estávamos vivendo muito felizes, até que minha prima histérica e linguaruda, Gabriela, resolveu contar a todos o paradeiro de Justin Timberlake. A imprensa acabou achando-o e ele teve que voltar aos palcos esse ano.

          Até hoje troco sms com ele e nos vemos de vez em quando. Somos mais que amigos: somos irmãos (apesar de eu querer outra coisa...)

          Destino ou sorte: chame como quiser! A verdade é que eu passei um ano e pouco ao lado de Justin Timberlake!

          Mas, xiiiiu! Não conta pra ninguém, não, tá?


Ângela Regina Alves, 8ª série (9º ano), 2013.


A partir de proposta no Projeto Grupo de Estudos.

2013 - Viagem com Doces Estrangeiros, de Beatriz Menezes




Viagem com Doces Estrangeiros

           Eu estava viajando nos Estados Unidos, para acompanhar meu irmão no trabalho dele. Era uma sexta-feira normal. O sol estava normal, as pessoas estavam normais, o clima estava normal, as árvores estavam normais, tudo estava normal. Normal até demais.

            Foi aí que o meu irmão pediu para eu ir à confeitaria comprar um pudim. Claro, porque quando se viaja pro exterior, a primeira coisa que você quer comer, com certeza, é um pudim. Resumindo, eu fui.

            E quando entrei na loja, fiquei feliz pelo fato de não ter fila, só uma mulher na minha frente. Como ela estava demorando um pouco, resolvi começar a mexer no celular e entrei no Twitter (vício!). Foi quando percebi que estavam postando que ELA estava numa confeitaria. Postaram fotos. Vídeos. Frases. Eu comecei a ficar pensativa: "Onde será que ela está?"

            Foi aí que a moça à minha frente derrubou uma caixa. Então eu abaixei para pegar para ela e, quando levantei o olhar, eu vi. Eu vi o meu sonho se realizando! Ela estava ali, na minha frente! Uma morena baixinha, com um sorriso lindo no rosto, me olhando: Demi Lovato.

            Olhei para ela e congelei. Não conseguia nem dizer "batata". Ela me pediu para ajudá-la a levar as compras e eu aceitei. E fomos conversando. (Bem, eu não conseguia falar nada, então ela foi falando...) e viramos a esquina.

            A partir daí, vimos uma multidão de fãs vindo em nossa direção. Ela, de imediato, pediu para que eu a escondesse. Eu pensei bem e, como eu não sou idiota, aceitei.

            Corremos para minha casa e rapidamente expliquei o ocorrido para o meu irmão. Depois que ele entendeu, fomos para o meu quarto.

           Então, ela começou a cantar. Era incrível! Já que a música era dela, (a minha favorita, inclusive) comecei a cantar junto. Como eu não sou nem um pouco afinada, ela riu, e eu ri com ela. Era um sonho: eu estava com ela; ela comigo. Então, desesperadamente procurei uma câmera e pedi para tirar uma foto com ela. Ela aceitou e tiramos duas. Eu queria contar pra alguém, tipo: "EU TÔ COM ELA E VOCÊ NÃO!  ̶  NA SUA CARA!", mas ela me pediu segredo. Então, não falei pra ninguém. E se fosse você? Você guardaria o segredo?

            Ela pediu pra eu chegar mais perto, e eu fui automaticamente. Então ela perguntou, rindo, meu nome. Eu disse algo parecido com HUYTSNSMAJ. Depois de ela rir muito, parei de gaguejar e disse pra ela me chamar de Bia.

            Então ela abriu outro sorriso e disse:


             ̶  Então, preciso te contar um segredo. De ídolo para fã. É uma coisa que você tem que me prometer que não vai contar pra ninguém. Vai ser nosso segredinho...

            Então, eu super curiosa, perguntei o que era...

            E foi aí que eu acordei. E esse, meu caro leitor que estava entretido, buscando um sentido para essa história confusa, foi o dia em que eu dormi demais, perdi a hora para ir à escola e sonhei com a Demi Lovato...

            Eu sei que você estava acreditando que eu estava mesmo no exterior. E agora, com um sorriso no rosto, me despeço, porque você estava acreditando.

            Mas não fique triste! Quem sabe isso ainda não se realiza? Você seria o primeiro a saber! E quem sabe os SEUS sonhos malucos ainda não se realizem também? Você pode até casar com o seu ídolo! Ou com alguém que fale "É pra ver ou pra comer?" O importante é que isso nunca aconteceu.


            Nunca. É, talvez... Bom, esse é o fim da minha história. A minha história que "nunca aconteceu". Agora, vou me encontrar com a minha amiga. A morena, com um sorriso que é lindo demais...

            Essa é a minha "fantasia", minha "ilusão". E o que realmente aconteceu, fica na sua imaginação!


Beatriz Menezes, 8ª série (9º ano), 2013.
(A partir de proposta no Projeto Grupo de Estudos).

quarta-feira, 13 de março de 2013

2013 - O Arrependimento, de Juan Pacheco de Melo

The Phony Beggar. Mary Dunham Walters



Nosso aluno Juan escreveu uma história muito criativa! Confira:



O ARREPENDIMENTO


Em uma cidade pequena do interior dos Estados Unidos, morava uma mulher que se chamava Rebeca Thompson, que tinha aproximadamente 22 anos.

Em um dia nublado, ela saiu pra ir ao mercado, pois era dia de ação de graças. Andando pela rua distraída, tropeçou nas pernas de um rapaz que estava dormindo na rua. O rapaz acordou e em seguida sentou-se.

A moça logo disse:

− Me perdoe pela minha distração.

O homem logo respondeu:

− Eu é que tenho que me desculpar com a Sra. Não deveria estar dormindo até essa hora, ainda mais aqui bem no meio da rua.

A moça olhou bem para o rapaz e viu que ele tinha boa aparência, então perguntou a ele:

− O que te aconteceu para você estar nessa situação?

O homem suspirou, olhou para ela desanimado e disse:

− Bom, quando tinha apenas nove anos, perdi minha mãe, pois ela teve um ataque cardiorrespiratório e morreu aos 30 anos. Três anos depois, perdi meu pai em um terrível acidente de trânsito. Fui criado pela minha tia. Com 14 anos, comecei a trabalhar em um supermercado perto de onde eu morava. Quando fiz 18 anos, me mudei para um pequeno apartamento no centro da cidade e continuei batalhando pelo meu futuro, logo entrei em uma faculdade de direito. Após completar 20 anos, perdi minha única parente existente, minha tia. Minha querida tia morreu aos 55 anos. Eu fiquei abalado como se não tivesse mais razão para viver. Mas prometi a mim mesmo que terminaria a faculdade e trabalharia muito, em homenagem a minha tia. Como prometi, terminei a faculdade e logo exerci a profissão. Ganhei muito dinheiro, comprei minha casa, cheguei a ter 20 mil dólares no banco, um lindo carro e uma bela esposa. Em um belo dia, saí de carro para trabalhar e um caminhão bateu no meu carro, que estava a 120 km em uma rodovia. Fiquei dois meses em coma. Acabei gastando 15 mil dólares em um hospital nobre no estado da Califórnia. Tive alta do hospital depois de três meses, fiquei endividado de tal jeito, que não sei. Um dia, ao chegar do trabalho, entrei em casa, fui à cozinha para beber um pouco de suco. Quando subi as escadas para ir ao banheiro, ouvi um barulho estranho vindo do meu quarto. Fui até lá e acendi a luz: dei de cara com minha mulher deitada em minha cama, se agarrando com um homem desconhecido. Fiquei enfurecido, corri até o final do corredor com destino à despensa. Quando cheguei lá, peguei meu bastão de basebol e fui correndo até meu quarto. Ao chegar lá, matei os dois a pauladas e os deixei lá mesmo. Peguei tudo que consegui e o dinheiro que me restava e fugi para onde estou.

A moça olhou para ele com cara de choro.

− Nossa! Sua história é comovente...

Depois de algum tempo, a mulher pensou bem e disse:

− Você não quer ir à minha casa passar uns dias, até, sei lá, você arrumar sua vida?

O homem a olhou com uma cara de feliz e disse:

− Tem certeza de que não vou atrapalhar?

− Mas é claro que não! Eu moro sozinha.

− Mas antes, precisa me ajudar com as compras para o dia de ação de graças.

...

Ao chegarem em casa ele ficou maravilhado, pois novamente tinha um teto e alguém para conversar, alguém que se preocupava com ele.

Ela logo arrumou algumas roupas de seu irmão mais velho que tinha em casa e lhe entregou para que tomasse um bom banho e fizesse a barba. Enquanto isto, ela preparava o jantar, mas logo ele se juntou a ela para juntos fazerem um jantar incrível para comemorar. Depois, enquanto ela finalizava o jantar ele foi arrumando a mesa e tiveram um excelente jantar, como ele não tinha há anos, com boa comida, um bom vinho e uma excelente companhia.

Por volta da meia-noite, sentaram-se no sofá e começaram a conversar. Depois de alguns segundos de silêncio os dois trocaram olhares, foram se aproximando e se beijaram, passaram a noite juntos. No outro dia, ao tomar café da manhã, eles começaram a conversar, e a moça perguntou como ele pretendia dar um jeito em sua vida? O rapaz disse que sabia por onde começar, porque na verdade o que lhe faltava era ter alguém para dar sentido em sua vida.

No outro dia, o moço saiu bem cedo para procurar emprego. Sua nova namorada lhe deu um abraço e um beijo e lhe perguntou:

− Você sabe aonde vai?

E ele lhe respondeu:

− Vou deixar meu coração me guiar.

Ele só voltou ao cair da tarde e ela o recebeu na porta com um bom pressentimento, e foi logo perguntando:

− Como foi?

O rapaz olhou para ela e disse:

− Consegui!

E os dois passaram a noite comemorando.

Após um mês juntos, ele estava prosperando no trabalho e estavam muito felizes.

Numa bela manhã, ao sair para o trabalho, ele se deparou com um policial em sua porta, que lhe perguntou:

− Seu nome é Kevin Parker?

Ele respondeu:

− Sim, senhor.

Então o homem falou rispidamente:

− Senhor Kevin Parker, o senhor está preso em nome da lei.

O homem ficou muito assustado, mas foi até a delegacia.

Ele foi julgado e pegou dois anos de prisão.

 Quando sua mulher soube, também ficou muito assustada. Mas, no fundo, achava que ele deveria pagar pelo que fez.  

...

Então, passaram-se dois anos e Kevin saiu da prisão. Ao sair, teve um emocionante encontro, eles se abraçaram e se beijaram. Ao chegarem em casa, tiveram uma conversa muito séria e Kevin decidiu que já no dia seguinte iria tentar recuperar seu emprego. Então, como dito, no outro dia Kevin foi trabalhar. Ao chegar em casa, percebeu que sua mulher não estava bem. Estava com náuseas e dores de cabeça. No outro dia, ambos foram ao médico saber o motivo do mal estar de Rebeca. Ela fez alguns exames e o médico pediu para ambos se sentarem. Então o medico disse:

− Sra. Thompson, a senhora esta grávida.

Isso foi um choque para ambos. Mas os dois ficaram muito felizes.

...

Três meses depois, a Sra. Thompson foi ao médico e descobriram que ela daria à luz um menininho. Ambos ficaram muito felizes. Em seis meses, ela teve o garoto, que recebeu o nome de Tiller. Duas semanas depois, eles decidiram que iriam se casar. Foi uma celebração muito bonita. Aos poucos, os dois foram arrumando suas vidas na parte financeira. Em pouco tempo, compraram uma casa, dois carros e juntaram um bom dinheiro. E então, eles tiveram a vida que sempre sonharam.



Juan Pacheco de Melo, 8º ano (7ª série), 2013.