terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

2015 - Carpe diem, de Juliana Oliveira & André Filho

CARPE DIEM

I

Pelo legado
Da Sociedade dos Poetas Mortos
E pela tão esperada vitória
Da Sociedade dos Poetas Vivos

Carpe diem
Aproveitei minha vida
Carpe diem
Minha vida é extraordinária

Como doce palavra
Bebo pura rima
Fico são com a sabedoria

Poesia lemos
E escrevemos
Pois somos homens;
Nosso amor manifestemos.

Falaremos palavras dóceis
Para adoçar o mundo
Mudar nossa visão
Mesmo que saibamos tudo


II

Obter a essência
Saborear o que se pode
Aprender o que se deve
Antes da tão sonhada morte.
A morte do poeta
Não passa de um detalhe.
O vivo que se perde,
O vivo que se esvai
Não conhece o valor
Naquilo que passou.
O vivo não escreve.
O vivo está morto.
Ele não aproveita a vida
Não entende a poesia.
Não retira a essência do outro.
O necessário para a vida
É ser do mundo o contrário.
Não seja apenas plateia.

Seja extraordinário.


(Poema redigido e apresentado por Juliana Oliveira e André Filho no Sarau de Primavera 2015).

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