Seguindo sugestão do livro "O Céu: Guia de Campo", de Eduardo Banqueri, Carolina/6ªB criou vários planetas:
sexta-feira, 22 de março de 2013
2013 - Mundos possíveis (2)
A Emanuella/6ª C criou o "Mundo das Perguntas". Veja!
MUNDO DAS PERGUNTAS
No meu mundo existem 4 continentes:
1º) Continente da Interrogação;
2º) Continente das Perguntas Inteligentes;
3º) Perguntas Sem Sentido e
4º) Perguntas Frias.
Também lá existe o Mar das Dúvidas e o Mar da Desconfiança.
Para você chegar até a Ilha das Respostas, você terá que atravessar os dois mares.
Nesse mundo existem habitantes com várias perguntas: você aceita respondê-las?
Emanuella Fernandes, 7º ano (6ª série), 2013.
2013 - Mundos possíveis (1)
Os sétimos anos (sextas séries) estão estudando na Sala de Leitura o livro "O Céu: Guia de Campo", de Eduardo Banqueri (Editora Escala).
Por sugestão do livro, alguns alunos desenharam seus próprios planetas, cometas e estrelas. Eis aqui a Galáxia criada pela Giovanna/6ªC:
quarta-feira, 20 de março de 2013
2013 - Escrevendo um poema a partir de outro (3)
Uma das propostas de redação do Grupo de Estudos consistiu na seguinte brincadeira: escolher um poema (ou letra de música), escrevê-lo em espaço duplo e, em seguida, preencher esses espaços com outros versos, criados pelo estudante.
Veja mais um resultado criativo aqui:
Pois já
forjou o seu sorriso,
Ao pensar no paraíso
E fez do mesmo profissão
Para esconder as dores do coração
A vida é sempre aquela dança
Que se aprende quando criança
Onde não se escolhe o par,
Só se aprende a bailar
Por isso às vezes ela cansa,
Deseja voltar a ser criança
E senta um pouco para chorar
Como se o mundo fosse desabar
Ao pensar no paraíso
E fez do mesmo profissão
Para esconder as dores do coração
A vida é sempre aquela dança
Que se aprende quando criança
Onde não se escolhe o par,
Só se aprende a bailar
Por isso às vezes ela cansa,
Deseja voltar a ser criança
E senta um pouco para chorar
Como se o mundo fosse desabar
Alice Regina, 9º ano/8ª série,
a partir da canção "Umas e Outras", de Chico Buarque.
terça-feira, 19 de março de 2013
2013 - Escrevendo um poema a partir de outro (2)
Veja um resultado criativo aqui:
Este tempo, este lugar
Muito
distante da realidade
Desperdícios, erros.
Acertos e
dúvidas.
Tanto tempo, tão tarde,
Horas,
minutos sem você.
Quem era eu para te fazer esperar?
Sem você
nada sou.
Apenas mais uma chance, apenas mais um suspiro.
Um beijo,
um toque, um olhar: é tudo que mais quero.
Caso reste apenas um
Sentimento
não correspondido
Porque você sabe, você sabe, você sabe...
Que sem
você não vivo
Mateus
Felipe de Carvalho, 9º ano/8ª série
a
partir da canção "Far Away", do Nickelback.
2013 - Escrevendo um poema a partir de outro (1)
Uma das propostas de redação do Grupo de Estudos consistiu na seguinte brincadeira: escolher um poema (ou letra de música), escrevê-lo em espaço duplo e, em seguida, preencher esses espaços com outros versos, criados pelo estudante.
Veja um dos resultados aqui:
Era uma vez, alguns erros atrás
Você dizia que me amava, mas nem olha para mim mais.
Eu estava na sua mira,
Pena que você me pegou sozinha.
Bem feito pra mim agora:
Fico pensando em você toda hora.
E quando eu me apaixonei intensamente
Você se foi e me deixou deprimente
E nada de desculpas
Você finge que não é sua culpa
Sabia que você era encrenca quando apareceu
Será que o erro é todo meu??
(Sarah Rodrigues, 9º ano/8ª série,
a partir da letra da canção
"I knew you were trouble", de Taylor Swift)
domingo, 17 de março de 2013
2013 - O Dia Mais Feliz da Minha Vida, por Sarah Rodrigues
O Dia Mais Feliz da Minha Vida
Era uma tarde de segunda, eu estava
voltando da escola sozinha quando, de repente, alguém esbarra em mim e derruba
meus cadernos e livros no chão. Naquele momento, gritei:
— Seu idiota!! Não olha pra onde
anda não, é?
Me abaixei e fui apanhar meus
cadernos do chão, quando senti alguém me cutucando e falando com uma língua
meio estranha:
— Sorry,
did I hurt you?
Olhei pra cima e vi que era o Nathan
Sykes, um dos integrantes do The Wanted. Fiquei olhando pra ele como se fosse
uma boba congelada. Fiquei olhando alguns segundos, quando ele falou:
— Garota? You está bem? Sorry...
do not speak Portuguese. What's
your name?
Sorri e falei pra ele:
— My
name is Sarah, but what are you doing here?
Ele explicou que estava num restaurante
aqui perto, junto com os outros integrantes do grupo. Mas ele estava apertado e
precisava ir ao banheiro e quando ele saiu, os amigos dele tinham ido embora,
não estavam mais lá. Aí ele saiu à procura deles, mas não os encontrou.
Então ele me pediu ajuda e, claro,
aceitei, né?!
Depois de algumas horas, o Nathan
conseguiu achá-los e foi embora. Em forma de agradecimento, ele me deu um CD
deles, um autógrafo e um ingresso para um show na área vip.
Sarah Rodrigues, 9º ano
(8ª série), 2013.
A partir de proposta do
Projeto Grupo de Estudos.
sábado, 16 de março de 2013
2013 - Dia Inesquecível, por Brunno Gomes
Dia Inesquecível
Eu
estava a caminho da padaria Lauzane, para comprar pãezinhos que a minha avó
tinha me pedido, quando, de repente, vejo uma figura de óculos, fugindo de
dezenas de fãs. Cocei os olhos e vi que era o Renato Russo.
Na
hora eu fiquei muito espantado! Então eu percebi que ele estava cansado de
tanto correr e fui ajudá-lo. Os fãs não paravam de tanto correr, e estavam com
camisas e cds da Legião Urbana e do Aborto Elétrico. Então eu cheguei perto do
Renato, e disse a ele para se esconder atrás de um carro.
Ele
se escondeu, e quando a multidão de fãs chegou, ficou confusa. Então eu disse
que ele tinha ido no sentido do supermercado Andorinha.
Quando
todos eles tinham ido embora, eu avisei o Renato que ele já poderia sair. Ele
me agradeceu bastante, e disse que estava indo ao Rio de Janeiro, para falar
com a banda Capital Inicial, e se reconciliar com o baterista Fê Lemos. Eu
expliquei o caminho até a rodoviária de Santana, para que de lá, ele pegasse um
ônibus para o Rio.
Ele
me agradeceu mais uma vez, e disse que iria conversar com o Dinho Ouro Preto,
para compor uma música com o meu nome, em minha homenagem. Nos despedimos, e
fui embora.
Brunno Gomes, 8ª
série (9º ano), 2013.
A partir de proposta
do Projeto Grupo de Estudos.
2013 - Só eu sei, de Vitória Silveira
Só eu sei
Estava
eu apreciando as ruas de Londres (é um sonho estar aqui, me belisca, se for
possível...). Continuando, eu estava andando, quando uma pessoa esbarrou em mim.
Quando fui olhar, tomei um tremendo susto: era ele na minha frente! (Isto não
pode estar acontecendo; eu só posso estar sonhando...). Eu:
—
É você?
Ele
não disse nada; só tapou minha boca com a sua mão e me levou para um beco. Segundos
depois, ouvi gritaria de fãs, chamando o nome dele:
—
Cadê ele?
—
Não sei!
—
Olha ele lá!
Elas
saíram como loucas, gritando... Minutos depois, os gritos foram ficando cada
vez mais longe... O beco onde nós estávamos tinha só um poste, mas a luz ficava
piscando a toda hora. Eu estava ficando com medo.
Eu
queria abraçá-lo, pedir autógrafos e fotos, mas não: eu fiquei paralisada com
ele na minha frente. Eu não sabia se saía correndo de medo ou desmaiava por ele
estar na minha frente.
Ele
foi tirando a sua mão da minha boca e disse:
—
Por favor, não grita.
—
Tudo bem.
Fiquei
olhando aqueles olhos azuis brilhantes. Não resisti mais e comecei a falar:
—
Por que você estava correndo?
—
Complicado; você não iria entender.
—
O que eu não iria entender? Que Louis William Tomlinson da One Direction está correndo
ou fugindo de fãs que o amam tanto?
—
Mais ou menos isso... Faz um favor pra mim?
—
Claro!
—
Não conta pra ninguém que eu te conheço e me esconde? Eu tô cansado desta vida...
Ele
parecia mesmo estar cansado desta vida. Só observando seu olhar já dava pra ver
que estava mesmo cansado de tudo aqui. E eu:
—
Tá bom!
Abri
minha bolsa, peguei meus óculos e um boné e falei pra ele colocar. Ele os
colocou — e já parecia outra pessoa.
Nós
saímos do beco e começamos a andar tranquilamente, até que uma menina parou a
gente:
—
Vocês o viram? — perguntou,
mostrando-nos uma foto do Louis.
—
Não vi, não. — respondi. — E você, Joe? — perguntei dando um nome falso para
ele.
—
Também não!
—
Tá bom! — disse a menina, indo embora.
Nós
continuamos a andar...
Já
se passaram meses e ninguém sabe mais sobre ele. Todos se perguntam: "Onde
ele está?", "Ele está bem?", "Ele tá vivo?", mas
ninguém sabe sobre ele... Mas eu sei.
Toda
hora passa na tv algum programa falando sobre ele, que os integrantes da banda
estão procurando por ele, que já colocaram vários detetives e investigadores
atrás dele... Mas nada sobre ele!
Mas
eu sei onde ele está. Só eu sei.
Ele
pode estar no fundo do oceano, numa ilha deserta, no final do mundo ou em Marte...
mas só eu sei onde ele pode estar.
Ele
pode estar trancado a 7 chaves dentro de um porão, dentro de uma caixa, dentro
de um quarto... mas só uma pessoa sabe onde ele está — e esta pessoa sou eu.
Ele
pode estar na sua frente e você não o reconhecer. Ele pode estar ao seu lado e
você não perceber. Mas só uma coisa eu posso dizer: que só eu sei onde ele
está.
Vitória Oliveira Silveira, 8ª série (9º ano), 2013.
A partir de proposta do Projeto Grupo de Estudos
2013 - Ai, meu Deus, é ele!, de Ângela Alves
Estava eu deitada na praia há um ano. O sol estava quente, mas ao mesmo
tempo, o vento estava frio. Eu estava ouvindo a nova música do Justin
Timberlake – Sexy Back (na época, era nova, tá?). Enfim, estava linda e
maravilhosa, deitada na praia, quando alguém me cutucou e falou em inglês. Eu
não entendi nada, é claro, pois ainda não fazia o cursinho da prô Elaine.
Mas aí eu abri os olhos e vi! MEU DEUS, ERA ELE!!! O lindo gato perfeito
do Justin Timberlake!!!
Eu, lógico, "surtei por dentro", mas, por fora, pensei: “Vai
que ele me ache louca ou estranha...” Me controlei e então Justin começou a
falar em inglês. Ele percebeu que eu não estava entendendo nada e gritou:
̶ Help!
E eu entendi que era “socorro”, por causa do filme Madagascar, quando o
leão põe fogo na mulher de madeira. (Mas, ignoremos essa parte...)
Então, eu peguei no pulso dele e perguntei se ele falava português e ele
me disse que sim. Ele me explicou que estava “fugindo” de algumas fãs loucas e
“perigosas”: elas eram taradas por rins! Peguei-o e levei-o para o carro do meu
primo (que depois ficou muito nervoso comigo, por esse incidente). Justin me
disse que eu era simpática e que não era como as outras (tarada por rins). Então,
como disse, peguei o carro e dei as chaves para Justin ̶ pois
eu não sei dirigir. Ele gostou tanto de mim, que me pediu para ir junto, pois ele não conhecia nenhum lugar seguro por ali e eu poderia
ajudá-lo.
Então, fomos para a casa da minha avó, longe de tudo e de todos! A
caminho de lá, confessei que era fã dele também. Ele se assustou e freou o
carro com tudo. Pedi que ele se acalmasse e expliquei que não era como as outras;
sabia me controlar.
Chegando à casa de minha avó, não tinha ninguém por lá. Então, entramos
pela janela da cozinha e ficamos por lá mesmo! Assim que minha avó chegou,
expliquei tudo a ela e ela gostou muito de Justin e ele da minha família.
Como já estava cansado dessa carreira exaustiva, decidiu ficar com a
gente por um tempo. Porém, tínhamos que guardar segredo absoluto, por causa da
imprensa e tudo mais.
Estávamos vivendo muito felizes, até que minha prima histérica e
linguaruda, Gabriela, resolveu contar a todos o paradeiro de Justin Timberlake.
A imprensa acabou achando-o e ele teve que voltar aos palcos esse ano.
Até hoje troco sms com ele e nos vemos de vez em quando. Somos mais que
amigos: somos irmãos (apesar de eu querer outra coisa...)
Destino ou sorte: chame como quiser! A verdade é que eu passei um ano e
pouco ao lado de Justin Timberlake!
Mas, xiiiiu! Não conta pra ninguém, não, tá?
Ângela
Regina Alves, 8ª série (9º ano), 2013.
A partir de proposta no Projeto Grupo de Estudos.
2013 - Viagem com Doces Estrangeiros, de Beatriz Menezes
Viagem com Doces Estrangeiros
Eu estava viajando nos Estados
Unidos, para acompanhar meu irmão no trabalho dele. Era uma sexta-feira normal.
O sol estava normal, as pessoas estavam normais, o clima estava normal, as árvores
estavam normais, tudo estava normal. Normal até demais.
Foi aí que o meu irmão
pediu para eu ir à confeitaria comprar um pudim. Claro, porque quando se viaja
pro exterior, a primeira coisa que você quer comer, com certeza, é um pudim. Resumindo,
eu fui.
E quando entrei na
loja, fiquei feliz pelo fato de não ter fila, só uma mulher na minha frente.
Como ela estava demorando um pouco, resolvi começar a mexer no celular e entrei
no Twitter (vício!). Foi quando percebi que estavam postando que ELA estava
numa confeitaria. Postaram fotos. Vídeos. Frases. Eu comecei a ficar pensativa:
"Onde será que ela está?"
Foi aí que a moça à
minha frente derrubou uma caixa. Então eu abaixei para pegar para ela e, quando
levantei o olhar, eu vi. Eu vi o meu sonho se realizando! Ela estava ali, na minha
frente! Uma morena baixinha, com um sorriso lindo no rosto, me olhando: Demi
Lovato.
Olhei para ela e
congelei. Não conseguia nem dizer "batata". Ela me pediu para ajudá-la
a levar as compras e eu aceitei. E fomos conversando. (Bem, eu não conseguia falar
nada, então ela foi falando...) e viramos a esquina.
A partir daí, vimos uma
multidão de fãs vindo em nossa direção. Ela, de imediato, pediu para que eu a
escondesse. Eu pensei bem e, como eu não sou idiota, aceitei.
Corremos para minha
casa e rapidamente expliquei o ocorrido para o meu irmão. Depois que ele
entendeu, fomos para o meu quarto.
Então, ela começou a
cantar. Era incrível! Já que a música era dela, (a minha favorita, inclusive)
comecei a cantar junto. Como eu não sou nem um pouco afinada, ela riu, e eu ri
com ela. Era um sonho: eu estava com ela; ela comigo. Então, desesperadamente
procurei uma câmera e pedi para tirar uma foto com ela. Ela aceitou e tiramos
duas. Eu queria contar pra alguém, tipo: "EU TÔ COM ELA E VOCÊ NÃO! ̶ NA
SUA CARA!", mas ela me pediu segredo. Então, não falei pra ninguém. E se
fosse você? Você guardaria o segredo?
Ela pediu pra eu chegar
mais perto, e eu fui automaticamente. Então ela perguntou, rindo, meu nome. Eu
disse algo parecido com HUYTSNSMAJ. Depois de ela rir muito, parei de gaguejar
e disse pra ela me chamar de Bia.
Então ela abriu outro
sorriso e disse:
̶ Então, preciso te contar um segredo. De ídolo
para fã. É uma coisa que você tem que me prometer que não vai contar pra
ninguém. Vai ser nosso segredinho...
Então, eu super curiosa, perguntei
o que era...
E foi aí que eu
acordei. E esse, meu caro leitor que estava entretido, buscando um sentido para
essa história confusa, foi o dia em que eu dormi demais, perdi a hora para ir à
escola e sonhei com a Demi Lovato...
Eu sei que você estava
acreditando que eu estava mesmo no exterior. E agora, com um sorriso no rosto,
me despeço, porque você estava acreditando.
Mas não fique triste! Quem sabe isso ainda não se realiza? Você seria o primeiro a saber! E quem sabe os SEUS sonhos malucos ainda não se realizem também? Você pode até casar com o seu ídolo! Ou com alguém que fale "É pra ver ou pra comer?" O importante é que isso nunca aconteceu.
Mas não fique triste! Quem sabe isso ainda não se realiza? Você seria o primeiro a saber! E quem sabe os SEUS sonhos malucos ainda não se realizem também? Você pode até casar com o seu ídolo! Ou com alguém que fale "É pra ver ou pra comer?" O importante é que isso nunca aconteceu.
Nunca. É, talvez...
Bom, esse é o fim da minha história. A minha história que "nunca aconteceu".
Agora, vou me encontrar com a minha amiga. A morena, com um sorriso que é lindo
demais...
Essa é a minha "fantasia",
minha "ilusão". E o que realmente aconteceu, fica na sua imaginação!
Beatriz Menezes, 8ª série (9º
ano), 2013.
(A partir de proposta no Projeto Grupo de Estudos).
quarta-feira, 13 de março de 2013
2013 - O Arrependimento, de Juan Pacheco de Melo
The Phony Beggar. Mary Dunham Walters
Nosso aluno Juan escreveu uma história muito criativa! Confira:
O ARREPENDIMENTO
Em uma cidade pequena do interior dos Estados
Unidos, morava uma mulher que se chamava Rebeca Thompson, que tinha aproximadamente
22 anos.
Em um dia nublado, ela saiu pra ir ao mercado, pois
era dia de ação de graças. Andando pela rua distraída, tropeçou nas pernas de um
rapaz que estava dormindo na rua. O rapaz acordou e em seguida sentou-se.
A moça logo disse:
− Me perdoe pela minha distração.
O homem logo respondeu:
− Eu é que tenho que me desculpar com a Sra. Não
deveria estar dormindo até essa hora, ainda mais aqui bem no meio da rua.
A moça olhou bem para o rapaz e viu que ele
tinha boa aparência, então perguntou a ele:
− O que te aconteceu para você estar nessa
situação?
O homem suspirou, olhou para ela desanimado e
disse:
− Bom, quando tinha apenas nove anos, perdi
minha mãe, pois ela teve um ataque cardiorrespiratório e morreu aos 30 anos. Três
anos depois, perdi meu pai em um terrível acidente de trânsito. Fui criado pela
minha tia. Com 14 anos, comecei a trabalhar em um supermercado perto de onde eu
morava. Quando fiz 18 anos, me mudei para um pequeno apartamento no centro da cidade
e continuei batalhando pelo meu futuro, logo entrei em uma faculdade de
direito. Após completar 20 anos, perdi minha única parente existente, minha
tia. Minha querida tia morreu aos 55 anos. Eu fiquei abalado como se não
tivesse mais razão para viver. Mas prometi a mim mesmo que terminaria a
faculdade e trabalharia muito, em homenagem a minha tia. Como prometi, terminei
a faculdade e logo exerci a profissão. Ganhei muito dinheiro, comprei minha
casa, cheguei a ter 20 mil dólares no banco, um lindo carro e uma bela esposa.
Em um belo dia, saí de carro para trabalhar e um caminhão bateu no meu carro,
que estava a 120 km em uma rodovia. Fiquei dois meses em coma. Acabei gastando
15 mil dólares em um hospital nobre no estado da Califórnia. Tive alta do
hospital depois de três meses, fiquei endividado de tal jeito, que não sei. Um
dia, ao chegar do trabalho, entrei em casa, fui à cozinha para beber um pouco
de suco. Quando subi as escadas para ir ao banheiro, ouvi um barulho estranho
vindo do meu quarto. Fui até lá e acendi a luz: dei de cara com minha mulher
deitada em minha cama, se agarrando com um homem desconhecido. Fiquei
enfurecido, corri até o final do corredor com destino à despensa. Quando cheguei
lá, peguei meu bastão de basebol e fui correndo até meu quarto. Ao chegar lá,
matei os dois a pauladas e os deixei lá mesmo. Peguei tudo que consegui e o
dinheiro que me restava e fugi para onde estou.
A moça olhou para ele com cara de choro.
− Nossa! Sua história é comovente...
Depois de algum tempo, a mulher pensou bem e
disse:
− Você não quer ir à minha casa passar uns dias,
até, sei lá, você arrumar sua vida?
O homem a olhou com uma cara de feliz e disse:
− Tem certeza de que não vou atrapalhar?
− Mas é claro que não! Eu moro sozinha.
− Mas antes, precisa me ajudar com as compras
para o dia de ação de graças.
...
Ao chegarem em casa ele ficou maravilhado, pois
novamente tinha um teto e alguém para conversar, alguém que se preocupava com
ele.
Ela logo arrumou algumas roupas de seu irmão
mais velho que tinha em casa e lhe entregou para que tomasse um bom banho e
fizesse a barba. Enquanto isto, ela preparava o jantar, mas logo ele se juntou
a ela para juntos fazerem um jantar incrível para comemorar. Depois, enquanto
ela finalizava o jantar ele foi arrumando a mesa e tiveram um excelente jantar,
como ele não tinha há anos, com boa comida, um bom vinho e uma excelente
companhia.
Por volta da meia-noite, sentaram-se no sofá e começaram
a conversar. Depois de alguns segundos de silêncio os dois trocaram olhares,
foram se aproximando e se beijaram, passaram a noite juntos. No outro dia, ao
tomar café da manhã, eles começaram a conversar, e a moça perguntou como ele
pretendia dar um jeito em sua vida? O rapaz disse que sabia por onde começar,
porque na verdade o que lhe faltava era ter alguém para dar sentido em sua vida.
No outro dia, o moço saiu bem cedo para
procurar emprego. Sua nova namorada lhe deu um abraço e um beijo e lhe
perguntou:
− Você sabe aonde vai?
E ele lhe respondeu:
− Vou deixar meu coração me guiar.
Ele só voltou ao cair da tarde e ela o recebeu
na porta com um bom pressentimento, e foi logo perguntando:
− Como foi?
O rapaz olhou para ela e disse:
− Consegui!
E os dois passaram a noite comemorando.
Após um mês juntos, ele estava prosperando no
trabalho e estavam muito felizes.
Numa bela manhã, ao sair para o trabalho, ele
se deparou com um policial em sua porta, que lhe perguntou:
− Seu nome é Kevin Parker?
Ele respondeu:
− Sim, senhor.
Então o homem falou rispidamente:
− Senhor Kevin Parker, o senhor está preso em
nome da lei.
O homem ficou muito assustado, mas foi até a delegacia.
Ele foi julgado e pegou dois anos de prisão.
Quando
sua mulher soube, também ficou muito assustada. Mas, no fundo, achava que ele
deveria pagar pelo que fez.
...
Então, passaram-se dois anos e Kevin saiu da
prisão. Ao sair, teve um emocionante encontro, eles se abraçaram e se beijaram.
Ao chegarem em casa, tiveram uma conversa muito séria e Kevin decidiu que já no
dia seguinte iria tentar recuperar seu emprego. Então, como dito, no outro dia
Kevin foi trabalhar. Ao chegar em casa, percebeu que sua mulher não estava bem.
Estava com náuseas e dores de cabeça. No outro dia, ambos foram ao médico saber
o motivo do mal estar de Rebeca. Ela fez alguns exames e o médico pediu para ambos
se sentarem. Então o medico disse:
− Sra. Thompson, a senhora esta grávida.
Isso foi um choque para ambos. Mas os dois ficaram muito felizes.
Isso foi um choque para ambos. Mas os dois ficaram muito felizes.
...
Três meses depois, a Sra. Thompson foi ao médico
e descobriram que ela daria à luz um menininho. Ambos ficaram muito felizes. Em
seis meses, ela teve o garoto, que recebeu o nome de Tiller. Duas semanas depois, eles decidiram que iriam se casar. Foi uma celebração muito bonita. Aos
poucos, os dois foram arrumando suas vidas na parte financeira. Em pouco tempo,
compraram uma casa, dois carros e juntaram um bom dinheiro. E então, eles
tiveram a vida que sempre sonharam.
Juan Pacheco de Melo, 8º ano (7ª série), 2013.
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