Quando penso no lugar onde eu vivo, logo penso em São Paulo, a maior cidade da América do Sul. Tão grande e tão bela. Mas se for analisar, eu não vivo em São Paulo, mas sim no meu bairro, já que mesmo morando em São Paulo desde que nasci, não posso afirmar que conheço minha cidade por completo.
Mas meu bairro já é outra história. Meu bairro é um lugar bem povoado, animado, movimentado... Espera aí! Eu também não vivo no meu bairro, já que não falo com ninguém de lá e mal tenho amigos (na verdade, tenho um e meio, já que o segundo é uma criancinha) e não passeio muito por ele.
Então, eu vivo na minha casa! É claro, já que é o lugar onde mais fico (mesmo fazendo só três anos que moro lá). É o lugar onde mais gosto de estar, onde durmo e brinco...
Mas novamente paro e reflito. Na realidade, eu vivo no meu quarto, o lugar onde tudo sobre mim acontece, onde guardo meus segredos mais sombrios, onde faço minhas viagens imaginárias e mergulho profundamente nos meus pensamentos loucos. Sim! O meu quarto é o lugar onde eu realmente vivo. É o meu mundo, o lugar onde leio, estudo, ouço música e até, de certa forma, conheço São Paulo. Não de uma forma real e direta, mas sim, de uma forma virtual, pois já perdi a conta do número de vezes em que fiquei horas na frente do computador pesquisando não só sobre São Paulo, mas também sobre o mundo todo, ou seja, eu "conheço" o mundo.
Um dia, espero sair desse pequeno mundo onde somente eu vivo, que é o meu quarto e possa conhecer verdadeiramente o mundo.
Rayllon R. Mendes, 9º ano (8ª série), 2010.
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